Inseminação Artificial

Inseminação Artificial

Coito Programado

O coito programado, ou relação sexual programada, pode ser acompanhado de duas formas. Com a monitorização da ovulação natural ou utilizando medicações hormonais que atuam direta ou indiretamente nos ovários estimulando-os a desencadear uma ovulação.

Nos casos em que a paciente ovula naturalmente com regularidade, realizamos a monitorização do ciclo através da ultrassonografia seriada e dosagens hormonais para o acompanhamento do desenvolvimento, amadurecimento e ruptura do folículo ovariano destinado à ovulação. 

Ou estimulamos a ovulação através do uso de medicamentos hormonais que atuem direta ou indiretamente sobre os ovários para desencadear a ovulação. Nessa situação, usamos uma quantidade mínima e efetiva de medicamentos com o objetivo de que poucos folículos entrem em rota de crescimento para a ovulação. 

No coito programado acompanhamos o desenvolvimento folicular e endometrial através da ultrassonografia e, algumas vezes, dosagens, no sangue, dos hormônios. Quando o(s) folículo(s) atinge(m) a maturidade (19 a 24 mm) e o endométrio está bem diferenciado (>9 mm), procuramos sincronizar uma relação sexual para esse período, aumentando as possibilidades de uma gravidez. O momento exato da ovulação pode ser calculado por exames hormonais e ultrassom, ou desencadeado por medicamentos específicos (gonadotrofina coriônica humana). 

O coito programado com a estimulação ovariana está indicado, principalmente, para casais em que as mulheres tenham as trompas uterinas saudáveis, não ovulem corretamente e os homens possuem sêmen normal. Além disso, pode ser indicado também para aqueles casais com infertilidade, que mesmo após uma investigação criteriosa, não apresentam uma causa definida. 

  • Inseminação Intrauterina (IIU)

    Tem como objetivo promover o encontro entre óvulo e espermatozoides, por ocasião da ovulação, para que a fertilização possa ocorrer. A inseminação intrauterina é um tratamento considerado de menor complexidade. Após uma ovulação natural ou estimulada por hormônios, os espermatozoides são colocados diretamente no útero para que a fertilização ocorra naturalmente.

     

    A gravidez natural depende do encontro entre os espermatozoides e o óvulo em local e momento correto. O local correto é a porção distal das tubas (trompas) e o tempo certo, imediatamente após a ovulação. Entende-se como inseminação intrauterina a colocação dos espermatozoides preparados dentro do útero no momento da ovulação. Isso assegura que o momento está certo e os espermatozoides o mais próximo possível de onde deveriam estar. A inseminação é uma forma de tratamento que pode aumentar as chances de gravidez. É também um método menos doloroso e mais barato.

     

    Pode ser realizada em um ciclo natural da mulher, caso ela possua ovulações normais, ou em um ciclo estimulado com hormônios. No ciclo natural, monitoramos com ultrassom o desenvolvimento do folículo dominante, destinado à ovulação e, no momento exato, preparamos o sêmen no laboratório e colocamos diretamente no útero. No ciclo determinado, estimulamos os ovários com hormônios até que um ou mais folículos atinjam a maturidade para ovulação. Alcançada a maturidade folicular, o sêmen do parceiro preparado em laboratório, é introduzido diretamente no útero, da mesma forma que no ciclo natural. Os espermatozoides podem ser do parceiro ou de um doador

     

    A IIU está indicada para casais que não possuem grandes problemas de infertilidade, como aqueles cuja mulher tem as trompas e útero normais e o homem com alterações espermáticas leves. Pode ainda, ser apropriada na idade inferior a 35 anos e:

     

    • Infertilidade sem um diagnóstico identificado;
    • Endometriose leve (pequenos pedaços do endométrio – camada interna do útero – encontrados fora do útero, por exemplo, nas tubas uterinas, ovários, bexiga);
    • Parceiro com fator masculino leve, ou uma incapacidade de ejacular durante a relação sexual;
    • Mulheres solteiras;
    • União homoafetiva.

     

    Após uma consulta e consentimento para o tratamento personalizado estaremos monitorando o ciclo através de exames de ultrassom e coleta de exames de sangue, quando necessários. Dependendo do número, tamanho dos folículos e da espessura endometrial, administraremos uma injeção para desencadear a ovulação.

     

    Os espermatozoides são cuidadosamente lavados, preparados e a inseminação é realizada no melhor momento para obtenção da gravidez.

     

    É possível realizar um teste de gravidez duas semanas após a inseminação. Se for positivo, é necessário o agendamento de um exame de ultrassom na nossa Clínica para a confirmação da gravidez.

     

    Para mais informação sobre inseminação intrauterina entre em contato conosco.

  • Estimulação da Ovulação

    O conhecimento do ciclo menstrual natural de cada mulher, ou seja, ter a certeza de que o óvulo maduro foi liberado no momento correto e pronto para fertilização, é possível para nos orientar se a concepção natural seria a melhor conduta.

     

    Para que ocorra a concepção, espermatozoides e o óvulo devem se encontrar nas tubas uterinas (trompas). O embrião fertilizado é nutrido, se desenvolve e caminha ao útero para implantação. Ao mesmo tempo em que o óvulo se desenvolve nos ovários produz os hormônios necessários para preparar o útero (endométrio). Quando o óvulo é liberado (ovulação), há uma mudança na função do folículo para produção de hormônios, fornecendo ao útero condições adequada para o crescimento do embrião nas primeiras semanas da gravidez. Se a ovulação não ocorre regularmente todos os meses, a probabilidade de concepção está diminuída de forma significante.

     

    Existem inúmeras causas para falta de ovulação. Mas, a ovulação regular pode ser reestabelecida pelo uso de medicamentos (comprimidos ou injeções). Cerca de sete em dez mulheres que usam esses medicamentos irão ovular e quatro em dez engravidarão nos primeiros três meses. Os medicamentos para ovulação estimulam o desenvolvimento e liberação de óvulos maduros prontos para fertilização. A escolha do medicamento será baseada em uma avaliação prévia cuidadosa.

     

    Durante o ciclo de estimulação da ovulação, serão feitos exames de ultrassom e coleta de sangue (dosagens hormonais) para certificação de que o tratamento está resultando em desenvolvimento e ovulação corretamente. É importante ressaltar que todas as mulheres que possuem menstruações regulares, ciclos de 28/30 dias de intervalo, ovulam regularmente.

     

    Se você acha que este tratamento poderia ajudá-la entre em contato conosco através do nosso site ou agende um horário na nossa Clínica em São Paulo.

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Dr. Gilberto da Costa Freitas

Doutor em Medicina Reprodutiva pela USP, especialista em reprodução humana há quase 30 anos e possui excelência nos tratamentos.

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