Infertilidade ao redor do mundo

By: | Tags: | Comentários: 0 | maio 25th, 2018

Fonte: Fertility and Sterility 2006; 85: 871-5 Especialista ressalta, as implicações sobre a saúde, em um novo trabalho as “amplas disparidades” que existem no mundo na qualidade, disponibilidade e distribuição dos serviços de infertilidade. O Dr. Robert Nachtigall, de Universidade da Califórnia, apresenta uma visão geral dos serviços de infertilidade baseados em relatórios e pesquisas publicados. Ele examina em detalhes o completo contraste nas taxas de fertilidade entre regiões desenvolvidas e industrializadas e, regiões em desenvolvimento e não industrializadas no mundo. A maioria dos países ocidentais, “tem um declínio nas taxas de fertilidade marcada principalmente pelo casamento tardio com a postergação da gravidez. E também uma alta taxa de infertilidade primária”. Em contraste, “nos países em desenvolvimento, há um pequeno esforço voluntário para postergar a gravidez e o casamento mais cedo é comum. Entretanto, uma alta prevalência de infecções sexualmente transmitidas, adquiridas devido aos cuidados de saúde inadequados resulta em taxas aumentadas de infertilidade secundária”. Taxas de fertilidade e prevalência de infecções sexualmente transmitidas Os dados mais recentes disponíveis sobre as taxas gerais de fertilidade por região é de 1998. A taxa geral de fertilidade é definida como a média de crianças nascidas por mulheres durante seus anos reprodutivos. Uma taxa de 2,1 é considerada taxa de reposição, na qual uma população permanecerá estável em tamanho, na ausência de imigração e emigração. A África possui a maior taxa geral de fertilidade (5,4), seguida pelo oriente médio (4,4), América Latina / Caribe (2,8), Ásia (2,7), Oceania (2,4), América do Norte (2,0), e Europa (1,5). A prevalência de infecções sexualmente transmitida estimada segue ordem semelhante. Dados da Organização Mundial da Saúde de 2001 indicam que a maior prevalência é na região da africana abaixo do Saara (119 por 1.000 população), seguida da América Latina / Caribe (71), Sul e Sudeste asiático (50), Europa oriental / Ásia central (29), América do Norte / Europa Ocidental (19), e Ásia Oriental / pacífico (7). Essas taxas combinam com os dados sobre prevalência de infertilidade secundária publicados por Nachtigall. O autor percebe o paradoxo demográfico segundo o qual “a prevalência da infertilidade secundária é freqüentemente muito maior naquelas áreas do mundo onde a fertilidade geral é a maior (isto é, porque crianças são mais desejadas em sociedades com alta fertilidade, mulheres não usam regularmente contraceptivos e através disso inconscientemente expõem-se ao risco de infecções que causam infertilidade, aborto inseguro e infecções pós-parto”. As discussões completas tais como a disponibilidade e custos de serviços de infertilidade com grandes detalhes. Os pontos chaves incluem o fato de que somente 48 dos 191 estados membros da Organização Mundial da Saúde oferecerem tratamento de Fertilização in vitro. A maioria deles industrializados e desenvolvidos. Adicionalmente, quase todos os países estão bem abaixo de uma estimativa prévia publicada de necessidades de serviços de fertilização, de pelo menos 1.500 ciclos para cada milhão de pessoas por ano.

Dr. Gilberto Freitas

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